quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

TABAGISMO - FUMAR FAZ MAL PRA VOCÊ



É uma luta... mas você pode vencer!


O Combate ao tabagismo...

Atualmente, aqui e alí,  encontramos alguém vitorioso que diz: EU PAREI DE FUMAR...
Ficamos felizes e orgulhosos, queremos contar para o mundo que mais alguém venceu esse vício, mais um vencedor entre nós! Mais um exemplo de força de vontade, perseverança, um exemplo a ser seguido com toda certeza. O que leva uma pessoa a dizer ... AGORA CHEGA...BASTA...LARGUEI MÃO!

Conscientização? Discriminação? Saúde? Dinheiro? Vergonha? Constrangimento?

Como sair dessa???

Se você é tabagista, prepare-se, começe a pensar em ficar livre de uma vez por todas desse vício!

Em breve, aqui em Itapoá, um programa de apoio ao tabagista...pense nisso!!!
Vamos contar com o apoio de pessoas capacitadas e dispostas a ajudar quem quer ajuda, seja forte!


A luta contra o vício é a luta do amor próprio
 onde a vontade da alma vence a vontade do corpo. 
 

Você precisa parar de queimar seu dinheiro

Pense no ar puro que você pode e deve respirar...


Estima-se que o tabagismo mata 200 mil pessoas a cada ano no país. Mas, mais do que a vontade, o fumante precisa de estímulos para conseguir parar de fumar. Por isso o governo federal realiza várias ações de combate ao tabaco e uma série de medidas para reduzir a atratividade do cigarro vem sendo liderada peloMinistério da Saúde. Entre elas, destacam-se a proibição da publicidade do tabaco, a adesão à Convenção-Quadro do Controle do Tabaco de 2005, o aumento das alíquotas dos impostos para 85%, a proibição de fumódromos e a ampliação do espaço reservado às advertências sobre os efeitos danosos do fumo nos maços. Recentemente, o governo federal sancionou a Lei Nº 12.546 de ambientes livres de tabaco. Além disso, aAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promoveu um grande avanço no combate ao tabagismo com a proibição do uso de aditivos no cigarro.
“O Brasil, de maneira pioneira, diferente de outros países da própria América Latina, desde metade dos anos 1990, passou a adotar políticas bastante consistentes de combate ao tabagismo. Então a redução do percentual de fumantes de 16,2% para 14,8%, como comprovamos com o Vigitel 2011, resulta de uma política nacional de controle do tabagismo implementada no país desde o início da década de 1980, que teve como estratégias principais: medidas legislativas, educacionais, regulamentação dos produtos do tabaco e oferta de tratamento para cessação do tabagismo no Sistema Único de Saúde (SUS)”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

O governo federal também lançou, em 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022, que define e prioriza as ações e os investimentos necessários para preparar o país para enfrentar e deter as DCNT nos próximos dez anos. As ações antitabagismo são um dos principais destaques desse Plano. O ministério também realiza um trabalho de monitoramento do tabagismo em adultos e adolescentes por meio de inquéritos de base populacional, telefônico e populações específicas, como o Vigitel. Os resultados dessas pesquisas orientam a construção de políticas públicas de prevenção e controle do tabagismo.
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O médico Ricardo Meirelles explica que a maior dificuldade de parar de fumar é a de se manter sem cigarro. “Por isso a importância do tratamento, pois é nele que o paciente vai receber medicamento, que tem a função de reduzir a volta da nicotina no cérebro. Como o cérebro de dependentes de qualquer outra droga, o do dependente da nicotina também sente falta. Então quando o paciente para de fumar, o cérebro sente falta e aí o ex-fumante fica agressivo, irritado, muitas vezes pode ficar depressivo, e com dor de cabeça. E o medicamento vem facilitar esse trabalho, fazer com que o cérebro não sinta falta da nicotina”, afirma.


                          

Sintomas de abstinência – De acordo com o médico Ricardo Meirelles, durante a abstinência o ex-fumante tende a sentir sintomas. “Primeiro há uma grande fissura por cigarro, uma enorme vontade de fumar para repor a nicotina que o cérebro não está tendo naquele momento. Então ele fica com compulsão para fumar. E aí pode sentir dor de cabeça, tonteira, formigamento na mão, tossir. Mas alguns desses sintomas são positivos. Por exemplo, o formigamento das mãos é porque tem uma circulação de sangue na periferia dos dedos que você já não tinha mais. Algumas pessoas nem chegam a sentir os sintomas, mas em média eles diminuem depois de um mês”, diz.



Fique sabendo:                   

Informados da falta de nicotina, os neurônios do centro da busca lançam mão de sua mais poderosa arma de persuasão comportamental: a ansiedade crescente. Tomado pela vontade de fumar, o fumante perde a tranqüilidade, fica agitado, nervoso e não consegue se concentrar em mais nada. Para ele, não existe felicidade possível sem o cigarro.


Como a nicotina é droga de excreção rápida, essas crises de ansiedade se repetem muitas vezes por dia. Para evitá-las, o fumante vive com o maço ao alcance da mão para acender um cigarro assim que surgirem os primeiros sinais, porque sabe que a intensidade dos sintomas da crise é crescente, insuportável. O cérebro aprende, então, que ansiedade e nicotina estão indissoluvelmente ligadas. Daí em diante, todo acontecimento que provocar ansiedade será interpretado por ele como resultante da ausência de nicotina. Por isso os fumantes levam imediatamente um cigarro à boca ao menor sinal de ansiedade ou diante da emoção mais rotineira. Por isso dizem que o cigarro os acalma.

O curto-circuito de prazer que a nicotina arma entre os neurônios provoca uma dependência química de forte intensidade, enfermidade cerebral crônica e recidivante. Para tratá-la, é preciso ensinar o cérebro novamente a funcionar como fazia antes de entrar em contato com a droga. Tal empreitada significa enfrentar a abstinência de nicotina, que se manifesta em crises repetitivas, muito mais intensas, desagradáveis e difíceis de suportar do que aquelas provocadas por drogas como cocaína, crack, maconha, ou álcool.

Os primeiros dois dias sem fumar são os piores. As crises se sucedem uma atrás da outra até atingirem freqüência e duração máximas em 48 horas. Nesse período, as manifestações incluem irritação, ansiedade, tremores, sudorese fria nas mãos, fome compulsiva, modificação do hábito intestinal, alterações da arquitetura do sono (insônia ou hipersônia), dificuldade extrema de concentração e alternância de episódios de apatia com outros de agressividade comportamental.

A partir do terceiro dia, a frequência das crises e a intensidade dos sintomas começam a diminuir gradativamente, dia após dia. À medida que as semanas se sucedem, o desejo de fumar continua a manifestar-se, mas vai embora cada vez mais depressa.

Em média, seis meses depois de parar de fumar, a maioria dos ex-fumantes já consegue passar um ou outro dia sem se lembrar da existência do cigarro. Os neurônios começam a ficar livres da dependência que os sucessivos impactos diários de nicotina causaram em seus circuitos. É a liberdade do cérebro, que, para ser mantida, exige o preço da eterna vigilância, porque a doença é traiçoeira, crônica e recidivante.

Texto: Rodrigo Lopes de Oliveira




Boa Sorte!!!



Forum: Eu vou parar de fumar
Fonte de pesquisa: www.inca.gov.br/tabagismo
Fonte: facebook


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