sábado, 4 de agosto de 2012

SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO


Até o próximo dia 07 acontecerá a Semana
 Mundial do Aleitamento Materno.



Se todos os bebês fossem amamentados durante os seis primeiros meses de vida e continuassem a mamar até os dois anos de idade, aproximadamente um milhão de crianças por ano poderiam ser salvas da mortalidade infantil. 




Nos primeiros seis meses de vida, o aleitamento materno deve ser a forma exclusiva de nutrição. O leite materno é o melhor alimento para o bebê, contribuindo para a imunidade contra doenças infecciosas e alérgicas e desempenhando importante papel na saúde e desenvolvimento da criança, pois contém todos os nutrientes e anticorpos necessários para o estabelecimento de uma boa saúde.










Já é comprovado que o leite materno é o melhor alimento para o bebê, tanto do ponto de vista nutricional como para a prevenção de doenças. Além disso, ele é fundamental para estabelecer o vínculo afetivo entre a mãe e a criança. Mas sabe-se que muitas mulheres podem ter uma certa dificuldade para amamentar, principalmente se forem mães de primeira viagem. Para orientar estas mães, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) contam com profissionais preparados, que avaliam o que pode estar errado e indicam como proceder.

A Rede Cegonha incentiva a prática do aleitamento materno desde o pré-natal, explicando a importância de amamentar. Ao sair da maternidade, a mulher também tem orientações sobre amamentação e é encaminhada a uma UBS, onde encontra uma equipe capacitada para acompanhá-la no processo do aleitamento. Segundo a coordenadora de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Fabiana Monteiro, uma das maiores dificuldades da mulher é a falta de confiança. “Existem alguns tabus com relação ao leite, que ele é fraco, não é suficiente e que ela não conseguirá amamentar porque a mãe não amamentou. Isso acontece principalmente quando é a primeira gravidez”, afirma.

A estratégia também garante o auxílio de colocar a criança na primeira hora de vida no peito da mulher para estimular o aleitamento materno. “Desde o pré-natal a gente trabalha muito isso: a questão de tirar esses mitos. Precisamos fazer com que a mulher entenda que ela é capaz, sim, de amamentar. E logo que a criança nasce já fazemos a orientação de como amamentar”, ressalta.

Pré-natal é fundamental para uma gravidez saudável
Muitas mães também dizem que sentem dificuldade para amamentar porque sentem dor. “A amamentação não dói. A mulher só vai sentir dor se a técnica não estiver correta. Se a criança estiver pegando só o mamilo e não abocanha toda a auréola do peito, então a mulher vai, sim, sentir dor. Então ela precisa nesse momento buscar uma UBS ou um banco de leite humano, para buscar orientação e fazer com que a amamentação seja prazerosa para ela e para o bebê”, destaca Fabiana.
Assim, a melhor técnica de amamentação é:


Pega adequada ou boa pega

Posição – A mãe precisa estar sentada, de forma confortável, com o bebê de frente para ela, barriga com barriga. A barriguinha do bebê precisa estar encostada na barriga da mãe. A cabeça da criança deve estar acomodada no antebraço da mulher. A boca da criança deve abocanhar toda a auréola da mama e não só o mamilo, como acontece muitas vezes.

Ato – É preciso observar a sucção afastando lentamente as bochechas da criança. Caso a sucção esteja errada, a mãe deve tirar a criança da mama e colocar o dedo mindinho na boca do bebê para não fazer pressão sobre o mamilo. Depois é preciso observar até que a criança faça a sucção de forma correta. Além disso, caso ao bebê faça um estalo, significa que a técnica também não está correta.

Logo após a mamada, a orientação é que a mãe coloque a criança no ombro e espere que o bebê arrote. Caso ele durma, é preciso colocá-lo no berço de barriga para cima.


Publicação de: Mônica Plaza / Blog da Saúde



















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