terça-feira, 17 de setembro de 2013

ITAPOÁ - NO PROGRAMA TERRA DA GENTE - RESERVA VOLTA VELHA




Fique sabendo: Ana Maria machado, da reserva volta velha, expôs a respeito das atividades de ecoturismo, observação de aves e educação ambiental que ocorrem no local , a história da chegada dos primeiros birding, e a riqueza de espécies de aves existentes na área .

Aconteceu nos dias 14 e 15 de setembro , o primeiro Avistar VE- , em Santa Catarina, (Timbó)...A Reserva Volta Velha foi convidada e marcou presença.
O evento foi um sucesso, e mostrou o potencial de Santa Catarina e a diversidade de aves , que se pode observar ..
Se você quiser saber mais sobre Aves Raras da região Norte do Estado(Itapoá),entre no Programa "Terra da Gente"... "Aves Raras" que foi documentado aqui na Reserva Volta Velha e entorno de Itapoá-Sc



Aves raras
As aves são a grande aventura na viagem a Santa Catarina e, de quebra, ainda tem o robalo-peva entre o rio e o mar
21/07/2010 - 13:48
Terra da Gente

No Terra da Gente deste sábado, um encontro com aves raras da Mata Atlântica e a aventura de pesca atrás do robalo-peva, no litoral Norte de Santa Catarina. Aos pés da Serra do Mar, a equipe do programa encara a mata junto com um especialista em atrair aves, o fotógrafo Edson Endrigo. Os aventureiros do programa precisaram caminhar muito pela mata, ter paciência e contar com a sorte para registrar espécies difíceis de serem avistadas e que só vivem naquela região. Entre elas, o pequeno chupa-dente, a maria-catarina e o patinho-gigante. Os repórteres do programa, Paulo Gonçalves e Wilson Aiello, mostram uma prática muito comum dos amantes da natureza no litoral catarinense: o uso de comedouros para atrair as aves. Neles é possível observar facilmente a variedade de espécies e de cores das aves da Mata Atlântica. A aventura de pesca é na foz do rio Palmital, entre o rio e o mar. Os pescadores do Terra da Gente vão atrás do robalo-peva nas águas salobras da região do município de Garuva. Na Hora do Rancho a dica é de uma receita bem conhecida: lazanha. Só que o cozinheiro convidado do programa usa um ingrediente diferente: uma corvina.


Cenário ameaçado
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Trinta e dois quilômetros de praias e uma paisagem coberta pelo verde da Serra do Mar. Estamos no Norte de Santa Catarina, município de Itapoá, onde o espetáculo da natureza é pintado com as cores vivas dos moradores daqui. Muita gente atravessa o planeta para ver uma imagem como essa. É que muitos dos habitantes são endêmicos. Ou seja, só existem nesta região. E é sempre bom lembrar que a Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do mundo.

Edson Endrigo, um dos mais renomados fotógrafos de aves do Brasil, usa o playback do próprio som do pássaro para atrair o bicho. Quando a ave é rasteira, a tática é deixar o equipamento no chão. E o pinto-da-mata-coroado, pequenino e difícil de ser visto, surge  curioso para saber quem está invadindo a área dele.


                                              

A aventura continua, agora em busca da ave-símbolo dessa região. Um bichinho de 15 centímetros, que deu trabalho! Após muita procura ficamos cara a cara com a dona maria: a maria-catarina.

Uma ave da família do bem-te-vi, que só existe nessa região do Brasil e está extremamente ameaçada de extinção. No time das marias ameaçadas de extinção encontramos outra: maria-da-restinga.

Depois das marias é hora de buscar o bicho mais raro desta floresta. A ave que nos fez olhar para o alto por 2 dias. É o patinho-gigante, que apesar do nome, tem pouco mais de 10 centímetros.

                                 


Com informações dos moradores da região, buscamos o bicho numa área de mata mais fechada. E, de repente, surge num galho o animal mais cobiçado pelos amantes da ornitologia desta região.

Uma ave mais rara do que bela. A curiosidade é que ele fica imóvel no puleiro, então além de não ser muito vocal ele também não se mexe.

Na borda da mata, outra raridade muito apreciada pelos observadores de pássaros: o bicudinho-do-brejo. Primeiro porque é ameaçado de extinção e depois porque só existe em Santa Catarina e no Paraná.

O desafio agora é encontrar esse ser minúsculo no meio da taboa. O fotografo insiste na tática do playback. "Essa gravação ela tem vários tipos de som”, diz.

Em outras palavras, traz o som do macho, da fêmea, uma que é o normal, outra da ave mais brava, defendendo o território

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 “Então você coloca vários tipos de som e tem um (som) que ele responde mais", explica.

O bicudinho-do-brejo dá canseira na gente. Desaparece na folhagem, mas a marcação cerrada do cinegrafista Wilson Aiello é implacável. Enfim, ele aparece por inteiro e mostra os pequenos detalhes rajados na asa que diferenciam o macho.

E ele não está só. Toda rajada no peito, a fêmea surge para revelar a beleza feminina nas formas e no canto. Ela e o macho agora se revezam na mata para defender o terreno. Aparecem sempre em casais, e os machos costumam ser fiéis.

Partimos para a procura de um bicho noturno. E mesmo com pouca luz, o brilho nos olhos da ave facilita a sua localização. É a coruja-sapo. Mais um habitante da mata, captado pelas lentes do fotógrafo, caçador de imagens. Essa é a caça moderna. Só levamos imagens.

Aves de comedouro

                                  
             
A grandeza da Mata Atlântica revelada em seus minúsculos habitantes. Aves que podem conviver em harmonia com a espécie humana. Esta é uma área de reserva com mais de 500 hectares. A oca revela que o morador tem coração indígena.

Ele veio do Alto Xingú e está há 5 anos em Santa Catarina para um projeto de educação ambiental. A primeira lição é ter os pássaros como amigos. Todos os dias ele alimenta o comedouro numa área mais aberta. Aí é só esperar pelo desfile da biodiversidade.

Os mais comuns são os canarinhos-da-terra. Mas logo surge uma ave tingida com as cores do céu. O saí-azul, que muda o tom de cor de acordo com a luz. A fêmea também aparece, é mais esverdeada. A família de saí domina a área, até aparecer o sanhaço-de-encontro-azul. Mas os conflitos são passageiros, logo todos estão à mesma mesa, reunidos: canário, saí-azul e sanhaço.

E surge a saíra-sete-cores, um verdadeiro mosaico animal. Outro que engana muita gente é o gaturamo, ave da família dos pintasilvos, com 12 centímetros de tamanho. Ele imita o canto das outras aves e confunde os observadores. O papa-moscas-cinzento gosta de frutos e pequenos insetos. Normalmente fica na copa das árvores. Mas desta vez estava em galhos mais baixos só para aparecer no Terra da Gente.


                               

Observar um banquete assim é, sem dúvida, um belo programa de índio.
As aves só desaparecem com a chuva. E, no outono, São Pedro não economiza água por essas bandas. Quando menos se espera, surge uma gralha-azul, tão faminta que nem se preocupa com o mau tempo.

Muitas dessas aves só existem aqui e, preservá-las, vem lição que o índio deixa para o branco.

                                                     

A diversidade frequenta a casa do seu Werney. Todos os dias ele abastece o comedouro para observar as diferentes espécies da Mata Atlântica. E passa horas acompanhando o entra e sai da passarada.

Um dos maiores frequentadores do lugar é a ave dona de um azul tão bonito quanto o do céu ou do mar. É o saí-azul, da família dos sanhaços. De repente um único macho aparece rodeado de fêmeas. Elas são mais esverdeadas.
E como aquele herói verde que se transforma e fica zangado, as meninas também são bem nervosinhas. Mesmo com comida farta, brigam pela refeição.
A disputa fica maior com mais frequentadores chegando. A fêmea da saíra-sapucaia gosta de viver na floresta de restinga e está ameaçada de extinção. O macho também aparece e se revela mais belo que a fêmea.
Surge uma ave maior, de cerca de 17 centímetros. É o sanhaço-do-coqueiro. E também um pássaro escuro, o tiê-preto. Depois chega a saíra-de-lenço ou saíra-militar. Um bicho de alta patente no pelotão dos mais coloridos.
E ainda tem outras atrações, como o ferro-velho. Num varal da casa, em vez da roupa, as cores são do xorózinho. Uma ave de copa, que dá o ar da graça para movimentar o quintal.


Itapoá (SC)
Reserva Volta Velha
(47) 8854-4780
www.reservavoltavelha.com.br

Programa Terra da Gente:

Rua Regina Nogueira, 120
Jardim São Gabriel – Campinas (SP)
CEP: 13.045 – 900
Telefones:
(19) 3776.6488
3776.6460
3776.6593





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