terça-feira, 13 de novembro de 2012

NOVEMBRO AZUL


DIA 14 DE NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DO DIABETES 
NOVEMBRO AZUL


DIA 14 DE NOVEMBRO DIA MUNDIAL DO DIABETES
A Campanha quer chamar a atenção de quem está envolvido direta ou indiretamente nos cuidados com o Diabetes.
Para que a prevenção, a educação e o tratamento sejam eficientes, além do comprometimento do paciente, é necessário que a família, a comunidade e os profissionais de saúde se envolvam na causa.

A diabetes é desencadeada pela falta ou insuficiência de insulina no organismo. Esta substância é produzida pelo pâncreas, e é responsável pelo cuidado e manutenção do metabolismo da glicose. Busque orientação com seu médico, e saiba tudo sobre os cuidados necessários com a diabetes. Veja mais...

Por que um círculo azul?

A Escolha da Forma
Os círculos estão sempre presentes na natureza e têm sido usados como símbolo desde os primórdios da civilização. O significado do círculo é extremamente positivo. Em várias culturas, simboliza a vida, a mãe terra e a saúde. Nesta campanha, ele simboliza a união. A comunidade global de diabetes se juntou para dar apoio à Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes. Nossas forças unidas foram a chave para fazer essa campanha tão especial.

A Escolha da Cor
O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que representa também a união entre os países. É a única entidade que pôde apelar aos governos de todos os lugares que era hora de reverter a epidemia global de diabetes, que ameaça o avanço econômico e que causa tanto sofrimento.

Uso do Símbolo
A IDF preocupada com o uso correto da logomarca do Dia Mundial do Diabetes, disponibilizou um Manual de Uso e também opção em 60 idiomas (inclusive em português) para facilitar os interessados no uso do material. O uso é livre.


Você sabia que mudanças no seu estilo de vida podem reduzir, e muito, as chances de desenvolver esta doença, que tem crescido de forma assustadora em todo o mundo?


Fazer o controle do diabetes não é difícil. Basta realizar o exame conhecido como “ponta de dedo”, que consiste em extrair uma gota de sangue do dedo do paciente com um aparelho eletrônico medidor de glicose. Em questão de segundos, obtém-se o valor da glicemia, medida de concentração de glicose no sangue a partir da qual é possível monitorar o consumo dos carboidratos (alimentos ricos em açúcar) de acordo com os IGs (Índices Glicêmicos — velocidade com que o açúcar ingerido vai parar na corrente sanguínea) de cada alimento.

O Diabetes é considerado um problema de saúde pública pelo número de pessoas que tem a doença. 
Segundo a OMS 7,6% da população brasileira maior de 40 anos é diabética. Isso representa aproximadamente 10 milhões de pessoas.
Embora idade, histórico familiar e stress sejam fatores de risco para o desenvolvimento da doença, os fatores determinantes são a obesidade, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo e o tabagismo.
Pesquisas comparam indivíduos utilizando alto consumo de frutas, vegetais, peixes, aves e grãos integrais com aqueles que utilizam alimentos industrializados, refinados, carne vermelha, ricos em gordura e açúcar. O resultado tem sido uma redução significativa de risco para desenvolvimento de diabetes naqueles que fazem uso da primeira dieta. 


É preciso aprender com todas as dificuldades que passamos e, sobretudo, crescer com elas. Sei que é difícil, mas é totalmente possível! Procure histórias de pessoas ou familiares que há muitos anos convivem com essas adversidades, e que fortemente continuam de pé!
Com essa doença estamos sempre aprendendo e através das dificuldades podemos crescer. A nossa mente é muito mais capaz do que imaginamos, não abra mão de usá-la a seu favor.
Cuide-se bem!

Aprender, reaprender e voltar a aprender, é pensar no futuro!


DUAS RECEITAS IMPERDÍVEIS:
Frozen de Açaí com água de Coco
Ingredientes:
10 morangos
½ copo (100 ml) de água de coco
1 colher de sopa de adoçante 
1 polpa de açaí congelada

Modo de Preparo:
Bata o morango no liquidificador com a água de coco e o adoçante até formar um creme. Acrescente o açaí e bata rapidamente. Divida em duas taças e sirva em seguida.
Rendimento: 2 porções (taças)  Valor Calórico: 93 Kcal por porção.


 COMPOTA DE FRUTAS 
INGREDIENTES
3 colheres de sopa de adoçante em pó para forno e fogão
½ litro de água 
1 lasca de canela 
5 cravos da índia
Lascas de casca de uma laranja 
Suco de um limão
½ abacaxi cortado em cubos 
2 maçãs cortadas em cubos 
¼ xícara de damascos picados 

MODO DE PREPARO
Colocar o adoçante, a água, a canela, os cravos e as lascas de laranja em uma panela e levar ao fogo até levantar fervura. Retirar do fogo e acrescentar o suco de limão, o abacaxi, as maçãs e o damasco, misturar bem e retornar ao fogo baixo e não mexer mais. Deixar ferver por 20 minutos ou até a calda ficar grossa. Servir frio. 

Rendimento: 10 porções. 
Valor calórico por porção: 62 kcal




A HISTÓRIA DO DIABETES...VOCÊ SABIA?

Em 1500 antes de Cristo, médicos egípcios descreveram casos de pessoas que urinavam muito e emagreciam até a morte.

Aretaeus, médico que viveu na Grécia entre os anos 80 d.C. e 138 d.C., criou o termo diabetes mellitus para fazer referência ao gosto adocicado da urina desses pacientes.

Foi apenas em 1776 que Matthew Dobson desenvolveu um método para determinar a concentração de glicose na urina, livrando os médicos do dissabor de prová-la.

A doença, entretanto, só foi reconhecida como entidade clínica em 1812, ano da publicação do primeiro número do The New England Journal of Medicine, a revista médica mais lida pelos médicos de hoje.

Nesse tempo, a fisiopatologia e a prevalência do diabetes na população eram desconhecidos. Como não existia tratamento específico, em semanas ou poucos meses depois do diagnóstico todos morriam.

No ano da proclamação da República no Brasil, 1889, os alemães Oskar Minkowski e Joseph von Mering verificaram que a retirada do pâncreas de cachorros levava-os ao óbito por diabetes. Ficava demonstrado que a origem da doença estava ligada ao pâncreas.

Em 1910, Edward Sharpey-Schafer levantou a hipótese de que o diabetes seria causado pela deficiência de uma única substância química, produzida no pâncreas pelas células das ilhotas de Langerhans. Por essa razão, ele a batizou com o nome de insulina, derivado da palavra latina insula (ilha).

Finalmente, em 1921, logo depois da Primeira Guerra Mundial e da epidemia de gripe espanhola, Frederick Banting e Charles Best publicaram a prova definitiva. Injetaram em cachorros diabéticos, extratos de células das ilhotas de Langerhans  retiradas do pâncreas de cachorros saudáveis, revertendo o quadro de diabetes.

Trabalhando com pâncreas bovino, em conjunto com John Mcleod, eles em seguida purificaram a insulina, e foram os primeiros a tratar com sucesso um portador da doença.

A partir desse caso, o uso de insulina se disseminou pelos cinco continentes. Crianças com diabetes do tipo 1 (no qual o pâncreas para de produzir insulina), que iam a óbito logo depois do diagnóstico, puderam voltar à vida normal.

Essa talvez tenha sido a primeira demonstração de que a pesquisa básica poderia ser aplicada rapidamente em benefício da humanidade. O interesse despertado por ela provocou uma avalanche de estudos com a molécula de insulina, que proporcionaram a seus autores dez prêmios Nobel e revolucionaram o estudo das proteínas e hormônios.

Em 1977, Ullrich e colaboradores descreveram na revista Science um método para inserir o gene da insulina humana em bactérias-escravas, com o objetivo de obrigá-las a produzi-la em escala industrial. Essa técnica, que recebeu o nome de DNA recombinante, criou as bases da biotecnologia industrial.

A síntese de diversos medicamentos usados por via oral tornou o tratamento mais cômodo para muitos portadores de diabetes que não necessitam de aplicações de insulina. Seringas descartáveis e agulhas mais delicadas diminuíram o desconforto e as dores no local das injeções.

Em 2012, dois grupos publicaram estudos mostrando que a cirurgia bariátrica, para reduzir a massa corpórea em pacientes com excesso de peso, é mais eficaz no controle da glicemia do que o uso de medicamentos. Em muitos casos, as remissões são tão prolongadas que provavelmente representam a cura da doença, conclusão surpreendente para uma enfermidade tradicionalmente considerada incurável.

Infelizmente, esses avanços no tratamento não refletem a realidade da saúde pública. Vivemos uma epidemia mundial de diabetes que se propaga de forma avassaladora, seguindo os passos da obesidade e da vida sedentária.

Só no Brasil há 12 milhões de pacientes. Se esse número é assustador, mais ainda são as previsões: se continuarmos preguiçosos e engordando como os americanos, em 2050, cerca de 30% dos adultos sofrerão de diabetes. Acima dos 65 anos, a proporção chegará a 50%.



Pesquisa: Dr.Drauzio Varella







Nenhum comentário:

Postar um comentário